Maconha e dor crônica: como a planta virou a esperança de milhares de pessoas?
Você sabia que a maconha e dor crônica podem possuir uma relação positiva?
Uma revisão científica publicada recentemente nos Estados Unidos apontou que alguns canabinoides podem diminuir esse sintoma e até mesmo os efeitos colaterais provocados pelos tratamentos tradicionais.
Se você ainda não está sabendo desse impacto, venha conosco! Descubra como a cannabis medicinal é usada para tratar dores crônicas, seus mecanismos de ação e os efeitos nos pacientes.
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Qual a relação entre maconha e dor crônica?
Uma revisão científica escrita por pesquisadores da Penn State College of Medicine, da Pensilvânia (EUA), determinou que a cannabis pode apresentar um efeito analgésico.
No caso, o estudo analisou os canabinoides THC, CBD e CBG (canabigerol), que demonstraram reduzir a dor neuropática em modelos animais.
Ainda que a análise tenha recomendado o aprofundamento em relação às doses terapêuticas ideias, a conclusão é que algumas substâncias da maconha podem contribuir no tratamento da dor crônica.
Inclusive, essa pode ser uma alternativa aos tratamentos atuais, que proporcionam efeitos mínimos e ainda são acompanhados de efeitos colaterais limitantes.
Quais são os efeitos da maconha no combate à dor crônica?
Os canabinoides interagem com os receptores canabinoides no sistema nervoso central, no Sistema Nervoso Periférico e no Sistema Endocanabinoide generalizado. Como resultado, há a diminuição da dor crônica.
Desse modo, essas substâncias podem ser usadas como tratamento alternativo ou suplementar aos medicamentos tradicionais — aumentando os efeitos dos analgésicos.
A cannabis também pode ser recomendada para diminuir os efeitos colaterais indesejados, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Outras aplicações da cannabis medicinal
A relação entre maconha e dor crônica somente demonstra outra aplicação medicinal dessa planta na recuperação de pacientes.
Afinal, a cannabis também é indicada no tratamento de condições como:
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Doença de Parkinson;
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Doença de Alzheimer;
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Ansiedade e depressão;
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Distúrbios do sono;
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Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No entanto, a aplicação medicinal dessa substância deve ser indicada e acompanhada por um médico especialista, que indicará a dose e tempo de tratamento.
Inclusive, para ter acesso aos medicamentos à base de cannabis é necessário possuir uma receita médica assinada por um profissional de saúde e contendo informações sobre o tratamento.
Mesmo com essa burocracia, o avanço em relação à maconha medicinal é importante no Brasil, por permitir que mais paciente tenha acesso aos seus benefícios.
Já conhecia essa relação entre maconha e dor crônica? Compartilhe com seus amigos!