Cannabis e antidepressivos: quais os riscos?
Afinal, a cannabis e antidepressivos podem reagir e provocar consequências negativas ao tratamento?
Essa é uma dúvida comum entre as pessoas que estão passando pelo processo de combate à depressão e precisam usar medicamentos, mas não querem abandonar o hábito de inalar ou ingerir a maconha — especialmente quando sentem que isso ajuda.
Contudo, saber se essa interação acontece é super importante para garantir que os resultados esperados sejam alcançados. Então, venha conosco até o final e saiba se há relação entre a cannabis e antidepressivos!
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Cannabis e antidepressivos interagem?
Não há estudos que comprovem que a cannabis e antidepressivos interagem, e nem que há riscos no consumo das duas substâncias ao mesmo tempo.
Ainda assim, é importante seguir as orientações do seu médico, pois cada medicamento possui suas próprias características e alguns podem, de fato, causar uma interação negativa ao tratamento.
Inclusive, você não deve esconder essa informação do profissional e, em caso de dúvidas, perguntar diretamente se a cannabis e antidepressivos receitados podem interagir e causar efeitos negativos ao seu organismo.
A cannabis ajuda no tratamento da depressão?
Podem não existir estudos que demonstrem que a cannabis e antidepressivos reagem, mas relatos de pacientes e médicos psiquiatras demonstram outra relação entre o CBD (canabidiol) e a depressão.
Segundo esses relatos e pesquisas iniciais em animais, a substância possui efeitos antidepressivos.
Contudo, importante destacar que estamos falando do Canabidiol, um composto extraído da maconha, mas que não provoca efeitos psicotrópicos.
Esse composto é isolado justamente para ser usado com o objetivo medicinal, na forma de óleos, pomadas ou até mesmo medicamentos.
O acesso a esses compostos ainda é bastante limitado no Brasil e exige prescrição médica, geralmente concedida após o paciente esgotar as possibilidades de tratamentos convencionais.
Além disso, a falta de pesquisas atrapalham o acesso à maconha de uso medicinal e a difusão dessa forma alternativa de tratamento. A boa notícia é que laboratórios já começaram a investir nos estudos desse tema, acelerando a obtenção de resultados.
Inclusive, pesquisas já apontam os efeitos da cannabis para outras condições médicas, como a epilepsia refratária, cujo tratamento é considerado bem complicado.
Enquanto aguardamos, precisamos ficar atentos às formas como o consumo da maconha afeta o seu quadro depressivo e sempre seguir as orientações médicas.
Compartilhe com quem quer saber se a cannabis e antidepressivos interagem!