Sabemos que nada aconteceu da noite para o dia. Em meio a uma série de estudos e pesquisas dos efeitos do Canabidiol no organismo, 2018 foi o divisor de águas pela clareza com que abordou o tema, trazendo mais que dados estatísticos comprovando a sua eficácia, mas também gerando uma discussão necessária na sociedade.
Em meio a resistência cultural da população, movida na maior parte pelo preconceito (lembrando que o preconceito nada mais é do que julgar algo ou alguém antes de conhecer o objeto de juízo), foi aberto um espaço fundamental para troca de informação e conhecimento.
Essa mobilização consciente, levou muitas pessoas a compreenderem como a Cannabis poderia transformar a vida da população, resgatando a saúde, curando e fazendo o controle de diversas doenças (trata mais de 32 patologias desde o câncer até o autismo).
Pessoas essas que muitas das vezes já haviam testado todos os tratamentos possíveis do mercado e mesmo com o sentimento de dúvida começaram a enxergar na erva “uma luz no fim do túnel”, aquela brecha de esperança que faltava.
Com uma conduta séria e responsável, podemos ver uma comunidade dedicada em mostrar como o Canabidiol pode ser usado na medicina para salvar vidas, como é o caso da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN), Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC) que tem sede no Brasil em São Paulo e a Associação Brasileira de Indústria de Canabinoides (BRCANN) engajadas em conquistar mais e mais por nós brasileiros.
Em meio a esse avanço mental e social promovido pelo acesso à informação, é possível notar uma mudança comportamental. Seguindo a curva crescente do setor, em 2018 o Brasil recebia 2.885 autorizações de importação para tratamento (RDC 660), em 2021 esse número aumentou para 32.952 permissões, já no final de 2022 bateu o recorde com 65.595 autorizações.(fonte: Anvisa). Os números comprovam que os pacientes estão cada vez mais seguros dos retornos positivos do Canabidiol e tem encarado o tratamento como algo possível e real de fato.
Com uma sociedade mais liberta para discutir amplamente várias questões e mais ciente na prática, dos efeitos da planta, a expectativa é que o tema alcance milhares de pessoas todos os dias, impulsionando assim as rodas de pesquisa, universidades e todo o setor público.
Diante disso, mais cidadãos passarão a entender que sim, é seu direito escolher como se tratar e que as formas de tratamento precisam estar disponíveis não só na fabricação em laboratórios, mas nas produções nacionais e autocultivo, por que não?
A tendência para 2023 é que com a união de toda a sociedade e o crescimento de eventos importantes como, por exemplo, o 3.° Congresso Brasileiro de Direito da Cannabis Medicina em Brasília-DF ocorrido em março desse ano e a 2.°Conferência Internacional da Cannabis Medicinal em São Paulo-SP (acontecerá em agosto deste ano), o assunto tome proporções gigantescas impactando o cenário político, mobilizado-o a atender as cobranças e pressões, fazendo que a pauta avance na esfera federal, e traga conquistas ainda maiores como a acessibilidade ao tratamento pelo SUS.
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