MACONHA, ESPORTE E POLÍTICAS DE DOPING: ENTENDA A RELAÇÃO DA ERVA NO CONTEXTO ESPORTIVO

Maconha, esporte e Políticas de Doping: Entenda a relação da erva no contexto esportivo

 

A presença da maconha no cenário esportivo tem sido objeto de discussões e debates acalorados. Enquanto alguns defendem o uso da erva como forma de relaxamento e até mesmo para melhorar o desempenho, outros argumentam que seu consumo viola as políticas de doping oferecendo uma vantagem injusta. Em meio aos avanços do uso da Cannabis, podemos notar uma maior flexibilidade, meio tímida ainda, porém bastante significativa no esporte.

Muitos atletas hoje admitem o uso e compartilham abertamente os benefícios da planta com o seu público: como a ajuda na recuperação pós-treino, alívio da ansiedade pré-competição, melhora nas dores e inflamações e na concentração. Podemos citar como exemplo o caso da atleta Megan Rapinoe. Medalhista olímpica e duas vezes campeã mundial, eleita a melhor jogadora de futebol do planeta em 2019, Megan é ativista da luta pelo uso do Canabidiol (CBD) no esporte.

Seu maior objetivo é mostrar a sociedade a partir da sua experiência, como a erva pode contribuir na qualidade de vida dos atletas dentro e fora dos campos. Em última entrevista dada para a Forbes, ela afirmou que o CBD foi um dos principais responsáveis pela sua recuperação (lesão no tendão), ajudando de forma natural e saudável no controle da dor, na redução do estresse, melhorando a qualidade do sono.

 

Flexibilização e progresso: como as organizações esportivas tem lidado em relação ao uso da maconha

Muitas organizações esportivas, como a Agência Mundial Antidoping (WADA) e comitês olímpicos nacionais, consideravam o CBD até 2018 como uma substância proibida, o que levou inúmeros atletas a enfrentarem sanções e suspensões por décadas. Em meio a comprovação científica dos benefícios da substância na saúde mental e física nos esportistas, a política de doping em relação à Cannabis foi alterada, permitindo o uso somente do Canabidiol isolado sem Tetrahidrocanabinol (THC).

Principal composto da maconha, os efeitos do THC são muito confrontados ainda, já que embora sejam comprovados benefícios diversos (redução da dor até tratamento de doenças graves), a substância pode causar efeito psicoativo, alucinógeno e neurotóxico em algumas pessoas. As formas de conduzir essa questão pode variar dependendo da organização. A Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) revisou recentemente suas políticas de maconha, adotando uma abordagem mais flexível em relação ao uso do THC por parte dos jogadores.

O Comitê adotou uma postura proativa para entender os efeitos, investindo um milhão de dólares em pesquisa do Canabidiol e dor, com o objetivo de buscar soluções eficazes no tratamento de lesões. Segundo o novo acordo estabelecido, nenhum jogador poderá ser suspenso pelo uso de THC.

 

Conclusão

Em conclusão, a relação entre a maconha e o esporte é um tema complexo e em constante debate. As políticas de doping e a percepção da Cannabis estão avançando diante a várias perspectivas, levantando questões sobre equidade, saúde e legalidade.

E você, qual é a sua opinião sobre a presença da maconha no esporte? Como você acha que as políticas de doping devem lidar com o uso da Cannabis? Queremos ouvir a sua voz! Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas ideias sobre esse tópico em constante evolução. 

E não se esqueça de se inscrever em nossa newsletter para ficar atualizado com as últimas notícias e debates relacionados ao universo Cannabis. Inscreva-se clicando aqui.